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Passagem deveria custar R$ 2,30, diz Sindiônibus

Pelo menos 100 pessoas participaram de protesto, iniciado na Praça da Bandeira, no Centro, para solicitar a redução da tarifa de ônibus na Capital

14:39 | 02/07/2013
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Atualizada às 17h50min

A reunião entre comissão de oito manifestantes e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) terminou agora há pouco sem grandes avanços. O grupo pedia a redução da tarifa de ônibus da Capital e melhores condições no transporte público.

Atualmente, a passagem inteira custa R$ 2,20 e a meia custa R$ 1,10. Os estudantes querem o retorno para R$ 2 / R$1 e solicitavam também a derrubada da liminar que concedeu o aumento do valor. Segundo Pessoa Neto, superintendente técnico do Sindiônibus, não é viável reduzir o valor e, se fosse feito novo estudo, a passagem deveria passar a custar R$ 2,30. "Hoje, há necessidade de acréscimo de dez centavos na tarifa", disse.

Os manifestantes também reclamaram da estrutura do transporte público e pediram a construção de mais corredores exclusivos para ônibus em Fortaleza. Segundo o representante do Sindiônibus, o órgão está aberto a participar de uma audiência pública, quando convocada pela Prefeitura, para falar sobre os temas.

O grupo de manifestantes se reuniu na Praça Clóvis Beviláqua, mais conhecida como Praça da Bandeira, no Centro, e se deslocou em ônibus fretado até a sede do órgão. Carregando cartazes, bandeiras do Brasil e instrumentos musicais, eles gritavam palavras de ordem como "mãos ao alto, R$ 2,20 é um assalto". O clima do protesto permaneceu pacífico na praça e durante o trajeto.

No início, o grupo cogitou passar também pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE). O evento, que foi marcado pelo Facebook, teve mais de 800 confirmações de participação. Estiveram presentes estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará (Uece), Faculdade Integrada do Ceará (FIC) e Universidade de Fortaleza (Unifor).

Redação O POVO Online com informações do repórter Geimison Maia

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