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Morte violenta de jovens provoca perda de 1,6 ano de vida no Ceará

16:18 | 12/07/2013

A morte violenta de jovens provocou a redução da expectativa de vida em todos os estados brasileiros, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No Ceará, a perda foi de 1,6 anos. Em alguns estados, como Alagoas e Espírito Santo, a expectativa de vida dos homens diminui mais de dois anos por causa de homicídios.

Apenas três estados têm perda estimada menor do que um ano: São Paulo (0,78), Acre (0,95) e Santa Catarina (0,98). Os homens do Rio de Janeiro têm perda é de 1,32 ano e o Distrito Federal, de 1,42. Conforme o cálculo do Ipea, as mortes violentas de jovens no País causam perda de bem-estar social equivalente a R$ 79 bilhões por ano. O custo equivale a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País.
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Segundo o pesquisador do Ipea Daniel Cerqueira, o impacto é diferente em cada estado. Nos estados mais violentos, como Alagoas, o custo das mortes violentas, de R$ 1,7 bilhão, chega a representar 6% do PIB. Em São Paulo, estado que registra a menor taxa de mortes violentas de jovens, o custo, de R$ 14,9 bilhões, representa 1% do PIB.

Segundo o texto do Ipea, a mortalidade violenta de jovens no Brasil é um problema que veio se agravando nas últimas décadas, sobretudo no que diz respeito à letalidade ocasionada por homicídios e por acidentes de transporte.

O Ceará foi o quinto estado do Nordeste com mais perda de expectativa de vida entre os homens. Liderando a lista estão Alagoas (2,62), Bahia (1,81), Paraíba (1,69) e Pernambuco (1,66). No ranking nacional, o Ceará ficou na nona colocação.

A perda da expectativa de vida entre as mulheres, no Ceará, foi a penúltima do Nordeste (0,16). O estado nordestino com o menor índice foi o Maranhão (0,15).

 

Redação O POVO Online com informações da Agência Brasil

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