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Celebração da diversidade sexual em Fortaleza leva multidão à avenida Beira Mar

20:07 | 07/07/2013
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A 14ª Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, neste domingo, 7, na avenida Beira Mar, em Fortaleza, não ocorreu como previsto. Sem a estimativa oficial da Polícia Militar cearense, o evento reuniu um número de participantes menor do que o esperado. Além disso, a interdição da avenida Beira Mar ocorreu de forma pontual, na medida em que oito trios elétricos iam passando, o que gerou transtornos no trânsito, mas principalmente na marcha. Por conta dos bloqueios, os trios partiram atrasados e tiveram que interromper o percurso na altura da rua Oswaldo Cruz, até aproximadamente às 17h, quando seguiram em direção ao Aterro de Iracema. A concentração na Avenida Beira Mar iniciou por volta das 15h.

De acordo com o supervisor operacional da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Cezanildo Lima, os bloqueios foram realizados como previsto e começaram a partir das 13h. "Tivemos alguns problemas nos bloqueios, mas foram pontuais, moradores e hóspedes e hotéis precisavam passar na avenida e não tínhamos como bloquear a via completamente", disse o supervisor da AMC. Entretanto, Cezanildo afirmou que os problemas não chegaram a afetar a realização do evento como um todo.

- Veja galeria de fotos do evento

Com o tema ''LGBTs no armário nunca mais! União e Conscientização na luta contra o fundamentalismo'', 14ª Parada pela Diversidade Sexual do Ceará foi realizada pelo Grupo de Resistência ASA Branca (GRAB). O evento é tradicionalmente realizado no último domingo de junho, este ano, por conta da final da Copa das Confederações, no dia 30 de junho, ocorreu neste domingo, 7 de julho.

''A parada desse ano celebra o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o dia do orgulho gay LGBT e reivindica a aprovação da PL 122, para que se rompam as barreiras do fundamentalismo, pelo fim da impunidade. No Ceará, em média um gay, uma lésbica ou uma travesti é assassinado por mês no Ceará, somos o 8º estado brasileiro. Então é muito importante ver que todas essas pessoas decidiram ocupar as ruas e lutar pelos seus direitos'', disse Francisco Pedrosa, um dos organizadores da GRAB.

Redação O POVO Online
Com informações da repórter Elisa Parente

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