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Uso de canhão sônico em manifestação gera polêmica

18:17 | 27/06/2013

Atualizado às 22h18

Canhão sônico teria sido ligado contra manifestantes que participavam de protesto na avenida Dedé Brasil na tarde desta quinta-feira, 27. Apesar de relatos sobre o uso da arma circularem nas redes sociais, tanto o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, major Alexandre Ávila, quanto a assessoria de imprensa da Guarda Municipal negam a informação.

A arma não letal, que estaria sendo utilizada pela Guarda Municipal, dispara ruído ensurdecedor que provoca desorientação, náuseas e dores pelo corpo. “Oficialmente, a Guarda Municipal de Fortaleza não dispõe de canhão de som nenhum. Nunca houve essa compra”, afirma a assessoria de imprensa da Guarda, que ainda diz que a notícia de aquisição do equipamento teria sido “plantada”. No entanto, O POVO apurou que a Guarda Municipal de Fortaleza tem um canhão sonoro que está em fase de testes. Não há fontes seguras de que o equipamento tenha sido usado na manifestação desta quinta, 27.

O major Alexandre Ávila, que acompanhou a ação, também nega o uso de equipamento de som contra manifestantes. “Eu não usei. Não sei de nada nesse sentido”. Na manhã desta quinta, assessoria de imprensa da Polícia Militar também disse desconhecer a aquisição do equipamento.

O canhão sônico, chamado Long Range Acoustic Device (Dispositivo Acústico de Longo Alcance), é apelidade de "Inferno" e ficou famoso ao ser utilizado em 2012 para reprimir manifestação ocorrida durante conferência do G20 nos Estados Unidos.

Redação O POVO Online

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