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Comando da PM alega que não houve excesso da Polícia e indica número de policiais feridos

12:18 | 20/06/2013
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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 20, o comandante da Polícia Militar do Ceará (PM), coronel Werisleik Matias, afirmou novamente, conforme publicado nesta quinta pelo O POVO, que não houve excesso por parte da PM durante ação no entorno da Arena Castelão na última quarta-feira, 19.

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O coronel afirmou ainda que a Polícia agiu dentro da legalidade, "com rigor, mas dentro da lei". Segundo o comando da PM, 50 policiais ficaram feridos na manifestação. Dentro desses, 7 tiveram maiores complicações com os ferimentos. De acordo com organizadores da manifestação, cerca de 50 manifestantes ficaram feridos durante os protestos. Segundo a delegada titular da 16º Distrito Policial, Marília Fernandes, três pessoas foram detidas por "incitar publicamente a prática de crime". Seis pesoas foram levadas ao 16º DP por apedrejarem veículos da PM. Eles foram liberados logo após.                                                           

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, o coronel Francisco Bezerra, afirmou que se for comprovado algum abuso por parte dos policiais com os manifestantes, será apurado por inquérito policial. "Vamos analisar todos os vídeos e aquilo que for comprovado será devidamente apurado por inquérito policial", disse o secretário. Ele também comentou que a polícia estava preparada para uma manifestação pacífica. "A polícia estava preparada para receber um grupo de manifestantes de forma pacífica. Não se imaginava que tantos gestos de violência pudessem ser cometidos, não só contra a polícia, mas, mesmo observando alguns gestos violentos pelo Brasil afora, pela forma que a manifestação tinha se comportado na terça-feira, nós imaginávamos, sinceramente, que poderia ser pacífica (a manifestação)".

Francisco Bezerra afirma também que vândalos se aproveitaram do anonimato dentro da manifestação para praticarem atos violentos. "A maioria dos manifestantes não atentou contra a integridade física desses policiais, mas um número significativo, destoante do movimento, se utilizou do anonimato da multidão e começou a cometer desatinos, como agressão aos policiais e gestos de vandalismos, como podemos ver, agrediram algumas pessoas da AMC, viraram o carro, tocaram fogo". 

 

Confira um trecho da coletiva:

 

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Redação O POVO Online

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