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Curso deve capacitar 150 pessoas do Poder Judiciário para a Copa das Confederações

O curso é voltado para servidores do Poder Judiciário que pretendem atuar na Copa das Confederações. O foco é na mediação de conflitos, evitando assim, litígios judiciais e desgaste para as partes envolvidas

18:46 | 07/05/2013
Um curso preparatório para a Copa das Confederações deve capacitar 150 profissionais do Poder Judiciário cearense para atuarem no evento. Fortaleza deve sediar três jogos da competição, nos dias 19, 23 e 27 de junho e durante os dias das partidas haverá um posto de atendimento na Arena Castelão.

A partir do dia 9 de junho, o Aeroporto Intenacional Pinto Martins, também deve receber um posto de atendimento. Esse será um posto permanente e deve funcionar até o dia 9 de julho. O curso de capacitação teve início ontem e deve ser concluído hoje, na Escola Superior da Magistratura do Estado (Esmec). Participam do curso conciliadores, juízes, promotores de justiça, defensores públicos e demais servidores do Poder Judiciário que estejam interessados.

O curso possui duração de 16 horas/aula, sendo ministrado por dois instrutores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “A ideia é evitar a judicialização”, esclarece a desembargadora e supervisora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará, Maria Nailde Pinheiro Nogueira.

O que se pretende é que os mediadores que irão atuar nos postos de atendimento sejam hábeis em evitar possíveis confrontos judiciais, por conta de problemas que podem ser resolvidos consensualmente. "Queremos dar ênfase nas técnicas de conciliação, que aliás é uma tendência no judiciário brasileiro”, complementa a desembargadora. Outra preocupação é padronizar os atendimentos que serão feitos, impedindo procedimentos diferentes para situações semelhantes.

A psicóloga Fabrícia Fernandes, 34 vê o curso de capacitação e a experiência de poder atuar na Copa das Confederações como uma oportunidade. “Estou me formando num curso de mediação do Conselho Nacional de Justiça e vejo essa oportunidade como um estágio, que vai me ajudar no andamento da minha formação”, comenta.

Para a desembargadora Maria Nailde, o sucesso dos atendimentos durante a Copa das Confederações, depende de um bom domínio de um idioma estrangeiro, por parte dos mediadores que irão atuar nos postos de atendimento. Ela acredita que os problemas com empresas de aviação, como extravio de bagagem deverão ser as demandas mais frequentes.

Aflaudisio Dantas
aflaudisiodantas@opovo.com.br

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