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Comissão de erradicação do trabalho escravo é instalada no Ceará

Uma das principais ações da junta será a realização de campanhas de esclarecimento sobre as condições do trabalho escravo, que ainda é ainda relacionada as formas de escravidão à época colonial

20:46 | 22/05/2013
Foi instalada nesta quarta-feira, 22, no Palácio de Iracema, em Fortaleza, a Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo do Ceará (Coetrae-CE). O objetivo da junta é elaborar o Plano Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo e lançar campanhas de conscientização à população sobre o conceito da violação. O evento teve a presença do coordenador geral da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), José Armando Fraga.

A titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Gabinete do Governador (COPDH/GabGov), Michele Camelo, presidirá a nova comissão. Segundo ela, uma das principais ações da Coetrae será a realização de campanhas de esclarecimento sobre as condições do trabalho escravo. Ela explica que a população ainda relaciona as formas de escravidão à época colonial.

A coordenadora aponta ainda dois tipos mais comuns do trabalho escravo contemporâneo: Escravização por dívidas do empregado em relação ao empregador (segundo Michele, muito comum em fazendas); e a as condições degradantes de trabalho ao qual o empregado se submete a longas jornadas de serviço.

A criação de Coetraes em todos os estados brasileiros está prevista na 3ª edição do Programa Nacional de Direitos Humanos. Nelas, participam representantes do poder público e da sociedade civil. As comissões estaduais estão vinculadas à Conatrae e às Secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos dos estados.
Amanda Alboino – especial para O POVO Online

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