Parceria pela segurança

Seguranças pública e privada andam lado a lado em nome do seu bem estar, trabalhando como aliadas

08:00 | Jun. 19, 2017

Foto: chartphoto/Shutterstock (foto: )

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Dividida entre Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil, além das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal, a segurança pública tem funções específicas para com a sociedade. Entender o que fica a cargo de cada uma dessas subdivisões, bem como o modo que trabalham junto à segurança particular, pode ser muito importante para compreender o contexto da segurança no País e de que formas você está protegido em seu dia a dia.

De mesma natureza, a Polícia Federal e a Civil são responsáveis pela investigação de crimes, cada uma em sua esfera. Contrabando, tráfico de drogas e tráfico de armas são alguns dos crimes que cabem à Polícia Federal. Já a Civil inclui homicídios, roubos, sequestros etc. entre os delitos de que cuida. À Polícia Rodoviária Federal, por sua vez, cabe o patrulhamento das rodovias federais, enquanto dentro das cidades e nas rodovias estaduais esse patrulhamento fica a cargo da Polícia Militar.

Para completar esse contexto, insere-se, então, a segurança privada. “Da porta de casa para dentro, a responsabilidade é da segurança privada, ou seja, propriedades e eventos realizados pela iniciativa privada são de responsabilidade das empresas de segurança”, afirma Giuliano Loureiro, presidente da Servis Segurança.

As empresas de segurança privada, que empregam hoje por volta de 600 mil em seu setor, têm sua operação regulamentada pela Polícia Federal, conforme estabelecido pela Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. “A Lei nº 7.102 traz as normas da atividade de segurança privada, transporte de valores, cursos de formação de vigilantes. E agora tem o Estatuto da Segurança Privada, que será votado no Senado”, afirma Loureiro. O Estatuto da Segurança Privada (PL 4238/12, de autoria do Senado) regulamenta a atuação das empresas de segurança privada e de transporte de valores, além de disciplinar detalhes da segurança em bancos.

O papel e as possibilidades da segurança privada
Conforme Giuliano Loureiro explica, a segurança privada tem caráter preventivo. “Ela tem o papel de prevenção, não de confronto. Um alarme disparou, a própria segurança privada faz o atendimento, verifica se tem alguma ocorrência real; caso positivo, comunicamos a polícia, A segurança privada entra nisso, de forma integrada com a segurança pública, atuando dentro do permitido na legislação”, ressalta o presidente.

Segurança de patrimônio, escolta de cargas, transporte de valores e proteção executiva são as áreas em que atuam as empresas. Segundo Gilberto Dias, diretor de expansão da Servis Segurança, a empresa atende, hoje, às residências, ao pequeno comerciante e às grandes empresas.

"Tem o rastreamento de veículos, para carros e motos; o alarme e as câmeras, para residências e comércios. Já para os grandes contratantes, temos uma solução completa: segurança armada, monitoramento de imagens, gerenciamento de riscos no transporte de cargas, segurança pessoal. Temos uma gama de soluções que oferecemos de acordo com a realidade e as necessidades de cada um”, exemplifica Dias.

Tecnologia e atenção
A tecnologia também entra como um aliado, hoje, indispensável para a segurança, como destaca o diretor. “Você imagina uma grande empresa, hoje, sem um controle de acesso? Uma loja sem um alarme? Um carro sem rastreamento? É difícil imaginar. A tecnologia entrou para ajudar a proporcionar segurança de forma mais eficaz e torná-la mais acessível a todos."

Nesse contexto de suporte da segurança pública e da privada, os cuidados pessoais complementam as medidas para viver com tranquilidade e bem-estar. “A gente também tem que ter esses cuidados, ver o ambiente em que você está, tomar todas as precauções. Você trabalha na questão preventiva, não para viver em pânico, mas para viver em paz”, explica Gilberto Dias.

Evitar expor objetos de valor em locais públicos, planejar seu percurso de carro de acordo com o conhecimento de quais ruas são mais seguras, ter as chaves à mão no momento de entrar em casa, entre outras iniciativas, estão entre as atitudes de atenção que, quando inseridas em nosso dia a dia, podem prevenir e evitar situações de riscos e garantir o bem-estar e a liberdade de ir e vir de cada um.

 

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