Qual o preço de lidar com os sentimentos?

O terapeuta Guilherme Ashara propõe uma série de reflexões sobre os desafios de olhar para si mesmo, a partir de diferentes perspectivas: as dores, os afetos e as vontades. Em todas elas, é possível encontrar a liberdade de ser você mesmo

06:00 | Out. 30, 2021

De forma leve e simples, Ashara reflete sobre os processos de autoconhecimento, enfrentamento da dor e expressão de si mesmo (foto: gettyimage)

Reunimos aqui breves resumos dos artigos recentes do terapeuta Guilherme Ashara publicados no OP+, plataforma de streaming do O POVO para assinantes. De forma leve e simples, Ashara reflete sobre os processos de autoconhecimento, enfrentamento da dor e expressão de si mesmo. Parte das experiências em consultórios para falar de emoções universais e traçar possíveis caminhos para a liberdade de ser você mesmo. Confira.

Você se acha digno (a) de receber? – Neste texto, Ashara parte da experiência de pacientes em consultório para nos convidarmos a olharmos para nós mesmo. E questiona: Será que vale a pena viver rodeado de pessoas que não lhe veem, que veem através de você? Ou que só olham pra você para lhe criticar? Existe um profundo condicionamento dentro de nós que diz que não merecemos, não somos dignos, não temos o direito de receber.
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A sabedoria do trauma – Temos dois caminhos para conviver com nossos traumas. Um deles é negar a existência dele e sofrer com agressividade, depressão ou ansiedade. A outra forma é ter a coragem de reconhecer e expor esse trauma de forma cuidadosa e consciente. Assim, sentimos, pouco a pouco, uma reconexão conosco e com o mundo que nos cerca. E essa talvez seja a sensação mais preenchedora que o ser humano é capaz de sentir.
Você reconhece seus traumas? Leia mais aqui.

Aceitação não é condescendência – Na infância, muitas vezes, além de aprender a fala, também aprendemos a negar nossos sentimentos e reprimir nossas emoções. Com o passar dos anos, internalizamos a necessidade de esconder o que não é aceito socialmente e mostrar somente o que nossos pais ou nosso grupo social aprova. Em outras palavras aprendemos a ser falsos. Quando sentimos uma coisa, mostramos outra. Esse treinamento desde a primeira infância nos afasta dos nossos sentimentos verdadeiros, da nossa verdade interior. E o resultado de tudo isso é que nos afastamos da nossa natureza essencial. Passamos a gerir nossa vida pelo que os outros pensam e não pelo que a minha ‘voz interior’ fala.
Mas há caminhos para voltar a escutar a voz interior. Leia mais aqui.