Urnas eletrônicas são seguras e confiáveis, reforçam especialistas

Podcast do Inova 2021 debate sobre o assunto e a polêmica do voto impresso

07:00 | Dez. 04, 2021

TSE - Tribunal Superior Eleitoral Urna eletrônica (foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

Nos últimos tempos, o uso da urna eletrônica no processo eleitoral brasileiro tem sido alvo de críticas e dúvidas. Para esclarecer qualquer questionamento, o podcast do Inova convidou para um bate-papo os especialistas Lorena Belo, secretária de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional do Ceará (TRE-SE), e Rodrigo Martiniano, mestre em Direito Constitucional e Teoria Política e membro-fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.

Segundo Lorena, a urna eletrônica surgiu em 1996 no Brasil e se fez necessária devido ao vasto histórico de fraudes que ocorriam na votação, fossem intencionais ou não intencionais. Dessa forma, foi preciso que a intervenção humana fosse mitigada. “São 25 anos de constantes evoluções. A urna tem o formato e a proposta necessária para que seja acessível, segura, confiável e durável. São mais de 30 camadas de segurança, o que torna muito pouco provável um ataque bem sucedido à urna”, destaca.

Já Rodrigo reitera a confiabilidade da urna eletrônica e garante que o Brasil faz a maior eleição digital do planeta. “Devemos ter orgulho de ter esse processo no nosso País”, indica. De acordo com o especialista, já são mais de 120 milhões de cadastros biométricos, uma ferramenta importantíssima no combate às fraudes, visto que as digitais humanas são únicas.

INOVA 2021

O projeto INOVA 2021 tem o objetivo de apresentar as iniciativas em tecnologia e inovação que estão sendo desenvolvidas no Ceará, além de discutir as possibilidades de desenvolvimento e crescimento no Estado, em um momento em que empresas e estabelecimentos procuram soluções para os problemas complexos causados pela pandemia de Covid-19.