Com demanda acima da expectativa, Expocrato 2025 deve chegar a R$ 150 mi em negócios

Vendas do setor agropecuário, com destaque para as de gado leiteiro e de corte, além de máquinas agrícolas, motivam revisão das expectativas de negócios. Feira segue até domingo, 20

12:43 | Jul. 19, 2025

Por: Samuel Pimentel
Expocrato 2025 supera expectativas e deve fechar R$ 150 milhões em negócios (foto: Carlos Gibaja/Governo do Ceará)

A Expocrato 2025 é considerada um sucesso na geração de negócios, o que gerou revisão das expectativas. Agora, a organização espera movimentar economicamente R$ 150 milhões.

Em entrevista à Rádio O POVO CBN Cariri, Gonzaga Melo, coordenador de Agropecuária da feira, afirmou que o segmento é o que lidera as negociações. Destaque para as vendas de gado leiteiro e de corte, com boa comercialização de touros da raça Nelore, além das aquisições de máquinas e implementos agrícolas.

Inicialmente, a expectativa era movimentar R$ 140 milhões em negócios em sete dias de evento. A feira é considerada a maior do setor agro no Norte e Nordeste.

Uma série de leilões também tem ocorrido durante a feira e Gonzaga destaca os resultados. “Os leilões também estão entregando o resultado que a gente esperava. Ainda tem um leilão, hoje, da Fazenda Quebra. Então acredito que vai superar todas as expectativas que nós tínhamos a respeito do evento.”

Reforma do parque de exposições

Na abertura da Expocrato 2025, o governador Elmano de Freitas (PT) falou sobre a possibilidade de expansão do parque de exposições do evento. Para o coordenador, a medida precisa ser planejada com conjunto com as associações que regem o evento.

Ele lembra que a última reforma promoveu alterações que dificultaram a funcionalidade dos pavilhões. E reclama de falta de diálogo.

“A outra reforma nós não tivemos acesso nenhum para opinar. Então, eu posso dizer que em termos de funcionalidade dos pavilhões ficou pior do que o Parque antigo. Nós encolhemos, perdemos mais de 150 vagas de argola. Derrubaram um pavilhão que tinha sido construído seis anos antes, estrutura nova. Em outro pavilhão, o teto caiu após a reforma e nunca foi recuperado”, reclama.

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