Cesta básica sobe 2,15% em Fortaleza no mês de outubro e chega a R$ 563,93

Embora alta tenha sido a 4ª menor dentre 17 cidades do País, o consumidor da Capital ainda é o que mais desembolsa pelos 12 itens pesquisados no Nordeste

15:17 | Nov. 05, 2021

A maior alta registrada em Fortaleza no mês passado foi a do tomate: 21,38% (foto: Aurelio Alves)

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta sexta-feira, 5, os dados de outubro sobre os valores dos 12 itens que compõem a cesta básica. Em Fortaleza, a alta foi de 2,15% na comparação com o mês de setembro, chegando a R$ 563,96. Na comparação com outubro do ano passado, a variação passa da casa dos dois dígitos: 10,46%.

A Capital cearense também segue com a cesta básica mais cara entre 6 cidades nordestinas pesquisadas, embora tenha registrado, por outro lado, a quarta menor variação mensal do País no período.

As maiores altas em Fortaleza foram do tomate (21,38%), do café (7,63%) e do leite (1,20%). Já as maiores reduções foram registradas nos preços do feijão (-2,73%), da banana (-1,93%) e do arroz (-1,46%).

Em média, o fortalezense precisou trabalhar 112 horas e 47 minutos em outubro, segundo o Dieese. O valor somado dos 12 produtos pesquisados pela instituição representa, ainda, 55,43% do salário-mínimo líquido que, com os descontos legais, é de R$ 1.017,50.

Tomando por base a cesta básica mais cara do País, que é a de Florianópolis (R$ 700,69), o Dieese calcula que o salário-mínimo precisaria ser de R$ 5.886,50 para que uma família com 4 pessoas tenha atendidos todos os direitos previstos na Constituição.