Ceará demitiu mais que contratou em março e perdeu 1.564 postos de trabalho

Todos os setores da economia tiveram saldo negativo na geração de empregos no período, segundo dados Caged

12:19 | Abr. 28, 2021

Caged mostra dados do mercado de trabalho formal (foto: EVILÁZIO BEZERRA, em 12/4/2015)

Em março deste ano, o Ceará demitiu mais do que contratou e perdeu 1.564 postos de trabalho com carteira assinada. A queda no saldo de empregos foi generalizada em todos os setores, com impacto maior da indústria (-457), da agricultura pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-433) e do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-305).

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No período, foram 34.741 admissões e 36.305 demissões, conforme dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério da Economia. 

As perdas na construção civil (-193) e nos serviços não ficaram para trás (-176). E, dentro dos segmentos, os destaques negativos ficaram para alojamento e alimentação, com saldo negativo de 1.926 postos em março deste ano, e a indústria da transformação, com -630 vagas no mercado de trabalho formal. 

Por outro lado, os resultados da geração de emprego no Ceará foram positivas no acumulado do ano (17.363 de saldo) e nos últimos 12 meses (30.491). Dos municípios que mais contrataram nestes períodos, Fortaleza lidera, com geração de 6.626 de janeiro a março deste ano e de 5.662 vagas formais de março de 2020 a março de 2021. 

Mas se for considerado apenas o mês passado, a Capital do Estado liderou em perdas de emprego. No ano o destaque negativo foi para Sobral (-2.220) e nos últimos 12 meses para Acarape (-314).

Ce-Itapipoca475CECe-Fortaleza6.626CECe-Fortaleza5.662