Apesar da alta de 0,35%, INPC desacelera na RMF

O indicador que mede a variação de preços para famílias com renda de a a 5 salários mínimos fechou o mês de janeiro em 0,35%. Bem abaixo do registrado em dezembro (1,46%).

14:34 | Fev. 09, 2021

O INPC, que mede a variação de preços entre as famílias de até 5 salários mínimos, fechou janeiro com alta de 0,35% (foto: Barbara Moira)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,35% em janeiro, após um avanço de 1,46% em dezembro de 2020, segundo dados divulgados na manhã desta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor marca no indicador desde junho do ano passado. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

O INPC de janeiro deste ano ficou apenas um pouco acima do registrado no mesmo mês do ano passado (0,30%). No acumulado de doze meses, a alta é de 6,37%.

Dentre os grupos pesquisados, alimentação e bebidas foi o que apresentou maior variação, de 1,13%. Enquanto que habitação apresentou a maior queda, com -0,84%. Também fecharam o mês em alta: artigos de residência (1,04%); saúde e cuidados pessoais (0,66%); despesas pessoais (0,51%); educação (0,21%) e transportes (0,20%). Já vestuário (-0,44%) e comunicação (-0,03%) registraram deflação.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2020 (base).