Emprego no Ceará cresce abaixo da média nacional em abril

No acumulado do ano, o Estado tem demitido mais do que contratado, apresentando variação -0,49%

20:41 | Mai. 24, 2019

O ESTADO teve 29.581 contratações em abril(foto: Evilázio Bezerra)>

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira, 24, apontam que em abril houve o maior crescimento de emprego formal para o mês desde 2013. Ao todo, o País criou 129.601 postos de trabalho formais, representando alta de 0,34%. Abaixo da média nacional, o Ceará teve variação de 0,19%. Balanço é feito mensalmente pelo Ministério do Trabalho.

No último mês, 27.498 pessoas foram demitidas no Estado, enquanto outras 29.581 contratadas, representando saldo positivo de 2.083 de admissões. Contribuindo negativamente, a construção civil (-0,81%) foi o setor que mais puxou o Ceará para baixo, juntamente com a agropecuária (-0,62%) e o extrativismo mineral (-0,07%) que, somados, apontam para 4.115 demissões.

Por outro lado, o serviço industrial de utilidade pública, que corresponde às terceirizações, teve a maior alta (0,85%). No entanto, o percentual indicou a ocupação de apenas 74 postos de emprego. Já o setor de serviços, por sua vez, foi o qual assinalou quantitativamente o mais elevado número de admissões: 1.801, variação de 0,36%.

No acumulado do ano, o Ceará apresenta acentuada queda de 0,49% – percentual que é traduzido em 5.624 dispensas a mais frente às contratações. O valor é significativamente inferior ao da média brasileira, que é de 0,82%.

O indicador nacional tem sido sustentado pela construção civil, que registra salto de 1,72% nos quatro primeiros meses de 2019. Acompanhando o crescimento vêm a administração pública (1,65%) e os serviços (1,39%), com os maiores indicadores.

Todas as regiões brasileiras apresentam evolução no índice de emprego, em abril. O Nordeste, com a criação de 15.593 empregos, ficou atrás apenas do Sudeste, que admitiu 81.106 pessoas. Entre os estados nordestinos, o Maranhão teve o melhor indicador (1,45%), enquanto Alagoas o pior (-1,40%). Ceará aparece em quinto lugar.

Com Agência Brasil