Maior parte dos brasileiros prefere perder voo a perder bagagem, aponta pesquisa

A consulta diz ainda que 83% dos brasileiros preferem viajar no assento ao lado da janela em vez daqueles localizados no corredor

22:52 | Mai. 06, 2019

Consulta indica ainda que 83% do brasileiros tem predileção por assentos ao lado da janela em vez dos localizados nos corredores dos aviões(foto: Mateus Dantas / O POVO)>

Quem viaja pelos aeroportos do Brasil afora carrega consigo necessariamente pelo menos duas importantes preocupações: o cuidado com o horário do voo e a atenção com a própria bagagem. Apesar de ambos os pontos causarem dor de cabeça aos passageiros, existe aquele problema que é “mais preferível” em relação ao outro. Isso é o que aponta a empresa de gerenciamento de viagens Carlson Wagonlit Travel (CWT).

Recente pesquisa da CWT indicou que 66% dos brasileiros preferem perder o voo a perder sua bagagem. O dado é superior ao das três regiões analisadas: Américas (54%); Europa (52%); e Ásia Pacífico (50%).

Na consulta, foram entrevistados ao redor do mundo mais de 2,7 mil viajantes corporativos – que são aqueles que, diferentemente dos turistas, viajam em nome de empresas para fechar negócios, participar de reuniões, fazer vendas, etc., no país de origem ou no Exterior.

Paulo Alencar é advogado que trabalha em causas aéreas e diz que, quando perde o voo, a culpa é “inteiramente do passageiro”, que chega atrasado no embarque. Quando o voo atrasa ou é cancelado, no entanto, é possível buscar da companhia aérea a realocação em outras aeronaves e cobrar indenização moral.

“Quanto à bagagem o procedimento é mais difícil, pois lá tem as coisas que a pessoa estava levando, como pertences e documentos. Nesse caso, é preciso entrar em contato com a companhia aérea, mas tendo de comprovar tudo o que tinha dentro da mala. É possível receber reparação de danos materiais e também morais, pelo estresse passado com o extravio”, explica.

Pesquisa CWT

O estudo da CWT detectou ainda que há maior preferência pelos assentos ao lado da janela em vez daqueles localizados nos corredores dos aviões. Nas regiões analisadas, a predileção é de 71% na Ásia Pacífico; 65% na Europa; e 59% nas Américas. Entre os brasileiros, o número chega a 83%.