Média nacional do setor de serviços varia 0,2% e encerra 2018 com baixa de 0,1%, diz pesquisa

A média nacional do setor de serviços variou em uma taxa de 0,2% e encerrou 2018 com baixa de 0,1%, diz pesquisa divulgada pelo IBGE

01:39 | Fev. 15, 2019

O setor de serviços no Ceará fechou 2018 com baixa (7,1%), bem maior que a média nacional (0,1%). (Foto: Fábio Lima/ O POVO)(foto: Foto: Fábio Lima/ O POVO)>

A média do Brasil em setor de serviços variou (0,2%) em relação ao mês de novembro e encerrou 2018 com baixa (0,1%), conforme Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ano passado já é o quarto seguido em acúmulos negativos, o que significa uma perda (11,1%) nesse período.

Mesmo com a variação positiva (0,2%), de novembro para dezembro, apenas serviços de informação e comunicação (0,2%) apresentaram crescimento. Com um acúmulo satisfatório (1,8%) nesse período, foi a quarta taxa positiva seguida.

Entre as atividades de resultados negativos, estão serviços profissionais, administrativos e complementares (1,5%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,6%), outros serviços (0,2%) e serviços prestados às famílias (0,1%). Os serviços caíram em 23 estados dos 27 da federação brasileira, segundo apresenta o IBGE na pesquisa.

2017

Em relação ao ano de 2017, o volume de serviços teve uma variação negativa (0,2%). Houve baixa no ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,2%). Em relatório, o IBGE explica a redução, em grande medida, devido “queda na receita das atividades de serviços de engenharia, vigilância e segurança privada, transporte de valores, locação de automóveis e consultoria em gestão empresarial”.

Outro setor que teve recuo foi o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,4%), “explicado, sobretudo, pela queda na receita das empresas que atuam nas atividades de correio, armazenamento, transporte marítimo de longo curso, concessionárias de rodovias e apoio ao transporte de carga”.

Nos resultados positivos, houve aumento no campo da informação e comunicação (1,6%) em razão do “aumento na receita oriunda de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, de consultoria em tecnologia da informação e de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet”.

Já os melhores resultados foram de serviços prestados às famílias (3,1%) e de outros serviços (2,3%). “Explicados, em grande parte, pelos incrementos de receita vindos das empresas do ramo de hotéis, no primeiro setor; e de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde, no último”.

Larissa Carvalho