Categoria considera "desmonte" fechamento de agências do BNB

Diretora-presidente da AFBNB, Rita Josina afirma que a medida vai na contra-mão da contratação de novos trabalhadores e da abertura de agências

16:33 | Jan. 23, 2017

Contrária ao fechamento das 19 agências do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), anunciado no último dia 13, a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFBNB) entende que a medida reflete o desmonte das instituições públicas. Para a diretora-presidente da AFBNB, Rita Josina, o governo federal trabalha com a política de "estado mínimo".

"O fato é de se lamentar e exige mobilização contra a medida. Para instalar uma agência, são aportados estudo de mercado, aluguel de prédios, tecnologia, investimento em pessoal, publicidade, dentre outros itens. A reversão em pouco tempo, como é o caso, expressa sim, gasto público", afirma Rita. 
  
A diretora-presidente sustenta que, por tabela, a medida caracteriza desmonte já que a categoria tem acompanhado o mesmo em outras instituições. "A gente entende que as medidas de ajuste vão na contra-mão da contratação de novos trabalhadores e da abertura de agências", continua. Conforme a AFBNB, houve paralisão em todas as unidades do banco na última sexta-feira, 20. 

Com 300 agências espalhadas, o comunicado do fechamento diz que "as medidas alinham-se às demandas e desafios apresentados por clientes, investidores e sociedade". Ainda conforme comunicado, as medidas "ocorrem como resposta a um cenário cada vez mais desafiador". 

No último dia 18 enviou, a AFBNB enviou e-mail à Bancada Nordestina no legislativo federal, sobre o encerramento de quatro agências no Ceará - duas delas em Fortaleza, uma em Juazeiro do Norte e uma em Sobral. Os números estão abaixo somente das unidades da Bahia.