Taxa de desemprego tem leve recuo na RMF

O índice reduziu ao passar de 13,2% para 12,9% da força de trabalho local, entre setembro e outubro de 2016

19:57 | Nov. 30, 2016

O mercado de trabalho na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) demonstrou ligeiro crescimento do nível ocupacional e recuo da taxa de desemprego total, em outubro de 2016, em movimento característico para o período. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/RMF) divulgada, nesta quarta-feira, 30, pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-Econômicos (DIEESE).

 

De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego total reduziu ao passar de 13,2% para 12,9% da força de trabalho local, entre setembro e outubro de 2016. O contingente de desempregados registrado foi de 240 mil pessoas, 5 mil a menos que o mês anterior, devido ao maior número de ocupações (mais 7 mil) geradas, concomitante à relativa estabilidade da força de trabalho da RMF (mais 2 mil).

 

Em relação à ocupação, o contingente de ocupados foi estimado em 1.621 mil pessoas, em outubro, com crescimento  de 0,4% amte o mês anterior, decorrente de movimentos diferenciados entre os setores de atividade analisados. Cresceu o nível ocupacional nos serviços (12 mil) e na indústria de transformação (11 mil), enquanto diminuiu na construção civil (-6 mil) e no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-3 mil).

 

"Os indicadores da pesquisa apontaram para uma maior geração de postos de trabalho, o que possibilitou a interrupção da trajetória de crescimento do desemprego nos últimos meses, embora essa taxa ainda seja a mais elevada para o mês em toda a série da pesquisa," analisa Erle Mesquita, coordenador de Estudos e Análise de Mercado do Dieese.

 

Ocupação

As oportunidades de trabalho variaram positivamente na maioria das categorias analisadas. Cresceu o emprego no setor privado (8 mil) e permaneceu praticamente estável no setor público (1 mil).

 

No setor privado, houve ampliação do emprego com carteira de trabalho assinada (7 mil) e relativa estabilidade do sem carteira (1 mil). Cresceu também o emprego doméstico (8 mil) e declinaram os níveis ocupacionais dos autônomos (-7 mil) e o dos trabalhadores classificados nas demais posições (empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais) (-3 mil).

Redação O POVO Online