Abrapp apresenta balanço do primeiro semestre dos Fundos de Pensão brasileiros
O presidente da entidade analisou o potencial futuro e atual das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
12:57 | Set. 12, 2016
A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) apresentou nesta segunda-feira, 12, o balanço do primeiro semestre que reúne os Fundos de Pensão, brasileiros e projeções para o setor. O presidente da entidade, José Ribeiro Pena Neto, analisou o potencial futuro e atual das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, com projeções para cobertura de pessoas, patrimônio, impacto na economia nacional, durante a coletiva do 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que acontece em Florianópolis (SC), entre os dias 12 e 14 de outubro.
Os dados do primeiro semestre apontam um crescimento em relação a dezembro de 2015, no entanto, a faixa continua com menos de 13% do PIB. Segundo o presidente da entidade, a rentabilidade dos planos no período analisado foram um pouco abaixo da taxa padrão, sendo uma das razões para que o défict obtesse um crescimento no primeiro semestre de 2016. " Apesar do primeiro semestre termos ficado um pouco abaixo da meta, estamos projetanto chegar até o final do ano com o resultado melhor. Para isso fizemos três cenários onde muda a renda variável", explica. Os cenários projetados são otimistas no sentido de bater a meta a fim de retomar a trajetória de crescimento e bons resultados.
Além disso, o presidente acredita que fomentar a previdenciária complementar é a alternativa mais consistente para a recuperação da poupança nacional a longo prazo, além de que deve ser vista e pensada de forma estratégica. "Isso gerará poupança que o País precisa para retormar o desenvolvimento", analisa.
Para incentivar essa proposta, sugere-se que a previdência complementar atraia novos trabalhadores e cresça em segmentos nos quais ainda não está consolidada. Também é importante pensar na estrutura de regulação complementar e oferecer uma nova previdência para um novo trabalhador. "O jovem que está entrando no mercado de trabalho, é um jovem que tem uma cabeça diferente do jovem de 30 anos atrás. As empresas também tem outra cabeça", comenta o presidente.
Dessa forma, para obter uma nova previdência para um novo trabalhador foram propostas quatro pilares, dois sendo obrigatórios e dois facultativos. Entre os obrigatórios estão o primeiro de repartição: benefício contributivo por repartição para todas as classes trabalhadoras; e o de capitalização: benefício contributivo por capitalização (conta veinculada ao trabalhador).
Já nas dois pilares facultativos, encontram-se a previdência complementar coletiva: capitalização coletiva com incentivos tributários para formação de poupança de longo prazo; e poupança individual: capitalização individual também incentivado para a poupança de longo prazo. " Com os quatro pilares estaria um pilar novo para um novo trabalhador", esclarece o presidente.
Redação O POVO Online