Após GM entrar na Justiça, sindicato dos metalúrgicos mantém greve em São José
15:15 | Jan. 22, 2016
Barros afirma ainda que outras montadoras da região mantiveram em 2015 os valores da PLR do ano anterior e que a GM seria a única a tentar a redução. Em 2014, pelos cálculos do sindicalista, os metalúrgicos da planta de São José dos Campos receberam R$ 16.300, sendo R$ 13.000 referentes à PLR e R$ 3.300 ao abono salarial. Portanto, como os funcionários já receberam R$ 8.500 da primeira parcela do benefício no ano passado, a reivindicação da categoria para a segunda parcela é de R$ 7.750. A proposta inicial da GM era de R$ 4.250 e foi elevada para R$ 5.000, após o início da paralisação. As ofertas foram recusadas pelos trabalhadores.
Apesar da crise na economia brasileira e o mau momento do setor automotivo, o sindicato dos trabalhadores argumenta que a planta da GM no interior paulista teve faturamento de R$ 6 bilhões em 2015 e que, nos últimos anos, a companhia aumentou os repasses para os acionistas.
Na próxima segunda-feira, 25, empresa e sindicato se reunirão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas e, se não chegarem a um acordo, a Justiça do Trabalho pode determinar a solução para o impasse.