Bradesco vê fim do ciclo de alta do juro em abril
Para ele, a alternativa mais improvável seria o fim do ciclo com um aumento de Selic de 0,50 ponto porcentual em abril. "O PIB será bem pior do que o BC projeta. Será uma queda de 1,5% ou pior que isso", afirma o economista, para quem o desemprego em massa é realmente uma ameaça concreta.
"Tecnicamente falando, não acredito que haverá espaço para aumentar juros na reunião do Copom de 3 de junho. Até lá, estará escancarada a deterioração da atividade e do emprego. Os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de hoje já dão uma bela pista da piora no mercado de trabalho, que o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) já indicava", reforça Barros. Ainda de acordo com ele, "na batalha entre o hiato meganegativo e a inércia, o primeiro ganhará de goleada".
"Chances de inflação no centro da meta logo no início de 2017 não justificam novas rodadas de juros depois de abril", avalia o diretor do Bradesco.