Confiança do Consumidor atinge mínima em fevereiro
O consumidor mostra preocupações com a economia nacional, para 55,9% dos entrevistados a situação é 'ruim' ou 'péssima'
Segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) Fortaleza teve forte queda de 10% em fevereiro, passando de 131 pontos, em janeiro, para 117,9 neste mês. O ICC atingiu a menor taxa do histórico da pesquisa, desde 2009, podendo inferir numa forte queda no potencial de consumo para os próximos meses.
A queda do ICC decorreu da queda dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente que reduziu 4,0%, entre janeiro e fevereiro, e o Índice de Expectativas Futuras que caiu 14,0%.
“A combinação de medidas restritivas ao consumo, por parte do Governo Federal, com o ambiente econômico atual, marcado pelo baixo crescimento, inflação em alta e tendência de aumento do desemprego, está afetando a percepção do consumidor, colaborando para a queda da confiança com reflexos sobre o potencial de consumo”, ressalta o economista Alex Araújo.
Pretensão de compra
A pretensão de compra dos consumidores de Fortaleza, em fevereiro, foi de 40,5%, taxa inferior a verifica no mês de janeiro (43,8%), mas em linha com o resultado do mesmo mês do ano passado (40,9%). Ressalta-se que no ano passado o Carnaval ocorreu em março, deixando o mês de fevereiro com mais dias úteis, beneficiando o comércio. O valor médio das compras é estimado em R$ 297,74.
Expectativa dos consumidores
A maioria dos consumidores entrevistados em fevereiro, 69,2%. considera o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis, corroborando a piora das expectativas, já que em janeiro o percentual foi de 71,6%.
O consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações com a situação econômica nacional, com 55,9% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação, do aumento dos juros e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho trazendo expectativas negativas para o ambiente econômico dos próximos meses.
A queda do ICC decorreu da queda dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente que reduziu 4,0%, entre janeiro e fevereiro, e o Índice de Expectativas Futuras que caiu 14,0%.
“A combinação de medidas restritivas ao consumo, por parte do Governo Federal, com o ambiente econômico atual, marcado pelo baixo crescimento, inflação em alta e tendência de aumento do desemprego, está afetando a percepção do consumidor, colaborando para a queda da confiança com reflexos sobre o potencial de consumo”, ressalta o economista Alex Araújo.
Pretensão de compra
A pretensão de compra dos consumidores de Fortaleza, em fevereiro, foi de 40,5%, taxa inferior a verifica no mês de janeiro (43,8%), mas em linha com o resultado do mesmo mês do ano passado (40,9%). Ressalta-se que no ano passado o Carnaval ocorreu em março, deixando o mês de fevereiro com mais dias úteis, beneficiando o comércio. O valor médio das compras é estimado em R$ 297,74.
Expectativa dos consumidores
A maioria dos consumidores entrevistados em fevereiro, 69,2%. considera o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis, corroborando a piora das expectativas, já que em janeiro o percentual foi de 71,6%.
O consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações com a situação econômica nacional, com 55,9% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação, do aumento dos juros e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho trazendo expectativas negativas para o ambiente econômico dos próximos meses.
Redação O POVO Online