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Verde que te quero

01:30 | 14/01/2015
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A classe média em Fortaleza vem aumentando a procura por empreendimentos sustentáveis. Geralmente jovens, essas pessoas preferem pagar um pouco mais e por mais tempo para ter acesso a esses imóveis.

 

“O público está mais consciente e é um pessoal mais novo. Durante o período de obra, eles financiam com a construtora e quando recebem as chaves fazem financiamento com o banco, que tem taxas menores. Então, são cerca de 30 anos pagando”, avalia Arthur de Castro, sócio-diretor da Viva Imóveis.


Guararapes, Cambeba e Edson Queiroz são bairros onde esses empreendimentos se concentram, com preços por m² de R$ 6,5 mil a R$ 9 mil, segundo avalia Castro, acrescentando que essa tendência verde surgiu há cerca de cinco anos.


Precursores dos imóveis sustentáveis e acessíveis à classe média, a Idibra, Incorporadora e Construtora Dias Branco, já possui três prédios da série Green Life. Para que a acessibilidade seja possível, o preço das práticas sustentáveis não foi repassado para o consumidor, diz Geraldo Magela Alves, diretor técnico da Idibra.


Nesse empreendimento, segundo Magela, é possível enumerar práticas sustentáveis: aerogeradores, placas solares e coleta seletiva. Do ponto de vista construtivo: vidros duplos, lages de concreto maciças e paredes em drywall.

 

Consciência

“As pessoas querem saber como é a geração de energia, a reutilização da água. No máximo, em três anos esse movimento no mercado vai ser mais forte”, estima o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis no Ceará (Creci-CE), Apollo Scherer.

 

E quem tem a consciência sustentável, às vezes, nem sabe que esses empreendimentos representam um custo médio no valor da obra de, no mínimo, 7%. Mas com a economia que se terá depois, nos custos condominiais, o retorno é percebido nos primeiros anos, estimam os especialistas. (Viviane Sobral)

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