Levy destaca queda na curva longa de juros
Levy disse ainda que não tem nenhuma manifestação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre a alta do IOF. "Quando as medidas forem publicadas ele saberá exprimir sua visão dentro de seu papel para coordenar expectativas", explicou.
Segundo o ministro, essas medidas têm por objetivo aumentar a confiança na economia. Levy afirmou ainda que nas últimas semanas os juros mais longos, que influenciam o crédito, apresentaram relativa redução.
"O principal efeito das medidas é difícil ver individualmente. O efeito é aumentar a confiança para as pessoas investirem, tomarem risco, para os empresários pensarem novas coisas", disse. "Isso se reflete nos indicadores financeiros, na queda da curva longa e até em um pequeno fortalecimento do real", argumentou.
Questionado se a elevação do IOF pode influenciar a decisão da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa amanhã e termina na próxima quarta-feira, Levy negou. "A decisão do Copom é decidida pelo Copom. As decisões do comitê sempre olham o conjunto da economia."
Impostos
O ministro reafirmou que o processo de ajuste fiscal não será apenas aumentar impostos. "A gente está tentando desenhar medidas que estimulem de várias maneiras a economia", disse. Segundo Levy, é um compromisso assumido por ele a simplificação dos impostos. "Será uma série de ações que vamos continuar tomando para organizar o ambiente econômico de forma mais favorável ao crescimento e ao emprego", disse.