Hidrovia Tietê-Paraná terá investimento de R$ 2,1 bi, diz Rodrigues
Segundo Rodrigues, as obras incluem a construção de um novo terminal no Tietê na região de Araçatuba. O governo federal irá assumir uma parcela de R$ 1,19 bilhão do total previsto. Recém-empossado como ministro da principal pasta de infraestrutura, Rodrigues não soube detalhes do projeto.
BR-163
O ministro afirmou também que 136 quilômetros da BR-163 não estão pavimentados. No entanto, ele garantiu que parte desse trecho começou a receber obras e deve ser concluídas até 2016.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, presente ao evento, emendou o discurso do colega classificando a rodovia (BR-163) como a "mais esperada do Brasil". Disse, ainda, que os trechos sem pavimentação só não estão prontos por problemas de licenciamento ambiental.
O ministro Rodrigues afirmou que a sua pasta irá publicar em breve o edital do derrocamento do Pedral do Lourenço até março. O investimento vai permitir a navegabilidade de toda a Hidrovia Araguaia-Tocantins.
Terminais privados
Já o ministro dos Portos, Edinho Araújo, afirmou que na Região Norte já foram autorizados oito terminais para hidrovias e que mais três devem ser liberados, em breve. "Temos de aproveitar esse País continental e as nossas malhas líquidas (transporte hidroviário)", disse o ministro. Araújo acrescentou que a previsão é de R$ 1 bilhão em investimento em terminais privados em cinco Estados da Região Norte.
O ministro afirmou, ainda, que o governo está com ações focadas em Santos (SP) e nos portos da Região Norte. Sobre o Porto de Santos, Araújo disse que agora há mais tecnologia, enquanto em 2014 o sistema de agendamento era manual. Segundo ele, em 2015 haverá um sistema automatizado no qual todo caminhão que acessar o porto terá sua placa lida com um sistema de câmera, que mandará informações do veículo e da carga. "Assim teremos informações precisas, um raio X diário de todos os caminhões", observou.
Segundo Araújo, o novo pátio permitirá maior capacidade ao sistema de escoamento da safra agrícola, com cerca de 200 caminhões por vez. "A importância das ações em curso, desse trabalho integrado, é fundamental para o resultado final da agilidade, modernidade e redução de custos", considerou.