Petrobras é a empresa brasileira que mais perdeu valor no Governo Dilma, aponta consultoria
Ainda segundo a consultoria Economatica, têm representantes com registro de maiores perdas os setores de: petróleo, gás e siderurgia e metalurgia
14:18 | Nov. 27, 2014

Em seguida, vem a mineradora Vale, com queda de R$ 159,3 bilhões de queda no período. O terceiro lugar ficou com a OGX Petróleo, criada por Eike Batista, que apresentou queda de R$ 64,3 bilhões. A cervejaria Ambev teve crescimento de R$ 120,4 bilhões em valor de mercado, quase o dobro do aumento do banco Bradesco , que com R$ 55,5 bilhões, ficou em segundo lugar no ranking de ganhos do Governo.
Ainda segundo a consultoria Economatica, têm representantes com registro de maiores perdas os setores de: petróleo, gás e siderurgia e metalurgia, com três empresas em cada segmento. O setor bancário tem duas empresas com perdas (veja a lista abaixo).
Corrupção
Há quase um ano, o escândalo da Petrobras estourou e a Polícia Federal averigua desvios de recursos em contratos, na operação "Lava Jato". Além de petistas beneficiados, envolvimento do PMDB é investigado, conforme publicado pelo O POVO.
No PP e no PT o esquema tinha operadores únicos, que atuavam para atender aos partidos como um todo, conforme os investigadores. No caso do PP, o operador era o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de corrupção na estatal petroleira.
Empresas que mais perderam e quedas:
1. Petrobras - R$ 200,6 bilhões
2. Vale - R$ 159,3 bilhões
3. OGX Petróleo - R$ 64,3 bilhões
4. Santander - R$ 29,8 bilhões
5. Companhia Siderúrgica Nacional - R$ 29,5 bilhões
6. Eletrobras - R$ 17,5 bilhões
7. Usiminas - R$ 13,6 bilhões
8. Gerdau - R$ 13,5 bilhões
9. Bradespar - R$ 10,1 bilhões
10. PDG Realt - R$ 9,6 bilhões
11. Banco do Brasil - R$ 9,3 bilhões
12. HRT Petroleo - R$ 7,1 bilhões
13. BM&FBovespa - R$ 6,7 bilhões
14. América Latina Logística - R$ 6 bilhões
15. Natura - R$ 5,6 bilhões
Empresas que mais ganharam e aumentos:
1. Ambev - R$ 120,4 bilhões
2. Bradesco - R$ 55,5 bilhões
3. Cielo - R$ 49,9 bilhões
4. Itaú Unibanco - R$ 41,8 bilhões
5. BRF - R$ 34,6 bilhões
6. Telefônica Brasil - R$ 33,7 bilhões
7. Kroton - R$ 27,6 bilhões
8. JBS - R$ 16,8 bilhões
9. Ultrapar - R$ 15,5 bilhões
10. TIM - R$ 14,9 bilhões
11. Weg - R$ 11 bilhões
12. CCR - R$ 10,2 bilhões
13. Pão de Açúcar - R$ 10,2 bilhões
14. Embratel - R$ 9,3 bilhões
15. Embraer - R$ 8,5 bilhões
Redação O POVO Online