AL vai absorver alta de juros nos EUA, avalia Moody's
11:20 | Nov. 25, 2014
"Déficits em conta corrente moderados e fortes colchões financeiros reduziram a dependência de países (da América Latina) em relação ao financiamento externo e, consequentemente, sua exposição a mudanças no sentimento do investidor", comentou a Moody's.
Para muitos analistas, os EUA podem começar a elevar as taxas básicas de juros a partir do segundo semestre de 2015, após ter recentemente concluído um programa de compras mensais de bônus.
Segundo a Moody's, o crescimento mais fraco da economia mundial, particularmente na zona do euro e na China, é outro risco para a América Latina. A agência de classificação de risco notou, porém, que a região tem vulnerabilidade restrita a uma desaceleração chinesa, devido a exportações limitadas para o gigante asiático.
Os países mais expostos na América Latina são o Chile, cujas exportações para a China representam 6,9% do Produto Interno Bruto (PIB), Venezuela (3,8% do PIB), Peru (3,5% do PIB), Uruguai (2,3% do PIB) e Brasil (2,1% do PIB), disse a Moody's.