'Teremos um 2015 desafiador', diz presidente da Cielo
11:10 | Out. 29, 2014
Segundo o executivo, eventualmente, a Cielo pode sofrer consequência de um desaquecimento do consumo "acentuado". Dias afirmou ainda que é positivo o aumento da inflação no curto prazo desde que não impacte o consumo.
Para o crescimento da indústria de cartões, o presidente da Cielo prevê a possibilidade de uma taxa menor em 2015 em relação à que será apresentada neste ano. "É possível que o crescimento da indústria (de cartões) seja menor que o apresentado neste ano. Com isso, a expansão do crédito e débito viriam ligeiramente abaixo deste ano. É o que nós esperamos com base nas informações do que está acontecendo e o que ocorreu no terceiro trimestre", disse.
Ele lembrou, porém, que a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) não se pronunciou ainda quanto à sua expectativa para o crescimento da indústria de cartões em 2015. Neste ano, o presidente da Cielo estima que o segmento deve crescer mais próximo dos 16%, piso da faixa estimada para o setor, de 16% a 18%.
"A indústria continua a apresentar perspectivas bastantes positivas quanto à substituição de cheque e dinheiro por cartão, mas há correlação do próprio cenário de crédito e crescimento do consumo com a expansão da indústria de cartões", avaliou o presidente da Cielo.
Como potencial de aumento de penetração, Dias citou o segmento da saúde e ainda as regiões Norte e Nordeste do País. "São regiões menos penetradas e nas quais temos uma posição diferenciada", disse ele.