Leilão A-5 terá projetos térmicos a gás, diz Tolmasquim
11:50 | Ago. 26, 2014
Tolmasquim afirmou que a disponibilidade de matéria-prima já foi comprovada, o que indica que o entrave causado nos últimos leilões pela falta de gás natural foi superado. O gás natural que permitiu a habilitação de projetos térmicos viria de fontes de reserva na região Norte do País e do gás natural liquefeito (GNL) importado, segundo ele.
O objetivo da EPE é ampliar em 7.500 MW a oferta de energia a partir de térmicas até 2023, e, segundo Tolmasquim, a maior parte desse montante viria justamente de projetos abastecidos com gás natural. "Se precisar de algo, teremos o carvão e a biomassa, em menor quantidade. Não contrataremos mais térmicas a óleo", salientou.
Tolmasquim ressaltou hoje que o Brasil precisará se acostumar com um acionamento maior de térmicas, uma consequência natural da menor proporção do nível de reservatórios no País. Ainda assim, o Brasil continuará sendo um país com a matriz energética composta basicamente por fontes renováveis. "Despachar térmica é algo natural. As térmicas cada vez mais serão despachadas. Temos de nos acostumar a isso", completou.