Rosenberg: IBC-Br de julho cria viés de alta para PIB
De acordo com o Banco Central, o indicador recuou 0,33% em julho ante junho, com ajuste sazonal, ante mediana das expectativas colhidas pelo AE Projeções de uma queda de 0,60%. A consultoria projetava um recuo de 0,8%.
A equipe da Rosenberg salientou que, apesar do recuo no mês, o indicador continua avançando no acumulado em 12 meses. Nessa comparação, o dado sem ajuste subiu 2,11%. É a maior alta desde abril de 2012, conforme comparou a consultoria. Já na comparação com julho do ano passado, o BC revelou hoje que houve alta de 3,38%. Esse aumento, segundo a Rosenberg, foi fruto do maior número de dias úteis do mês este ano.
Com esse resultado, de acordo com os economistas, caso o indicador registrasse estabilidade em agosto e setembro, haveria uma queda de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao segundo. "Com os indicadores antecedentes disponíveis de indústria e comércio, nossa estimativa mais que preliminar para o IBC-Br de agosto aponta para alta de 0,6%. Caso esta expectativa se confirmasse e o indicador ficasse estável em setembro, teríamos alta de 0,3% do IBC-Br no terceiro trimestre, em relação ao segundo", consideraram.