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Após alta da Selic, comércio reduz previsão de expansão

20:21 | 10/07/2013
A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) decidiram revisar para baixo as estimativas de crescimento do varejo para este ano, após o Banco Central (BC) anunciar o aumento da taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual, passando a Selic de 8% para 8,5% ao ano.

Segundo nota enviada à imprensa na noite desta quarta-feira, 10, a expectativa das entidades é de que haja uma queda no volume de vendas no comércio e que o setor encerre o ano com um crescimento real de 4,5%. Antes do anúncio de elevação da Selic, a previsão era de 5%.

Para a CNDL e o SPC Brasil, a atual política de aumento dos juros sem contenção de gastos públicos leva o País a patamares baixíssimos de crescimento.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o controle da inflação precisa ser feito inicialmente por meio de arrocho dos gastos públicos e só depois por meio do aumento da taxa básica de juros. "Neste momento, o governo brasileiro deveria fazer um sacrifício político e enxugar as despesas públicas para controlar a inflação. Aumentar os juros é um remédio que deve ser usado somente em último caso, porque reduz o consumo, diminui os investimentos e piora a situação das famílias endividadas", disse Pellizzaro Junior por meio da nota.

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