EUA apoiarão Azevêdo na revitalização da OMC
Segundo a consulesa, os EUA têm o compromisso para o comércio livre no mundo. "Queremos fazer isso com acordos bilaterais e também dentro da OMC", disse, reforçando que acredita no fortalecimento das relações comerciais com o Brasil. "Temos mais de 30 diálogos bilaterais com o Brasil, em várias áreas."
A consulesa destacou que a relação entre Brasil e EUA tem ultrapassado o âmbito governamental e se aprofundado entre empresas. "Temos laços fortes e estamos criando áreas além do comércio direto", afirmou. Segundo Samantha, somente neste ano cinco ou seis governadores norte-americanos virão com delegações empresariais para o Brasil. "Eles querem saber mais sobre o Brasil."
Samantha lembrou a afirmação feita pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em recente visita ao Rio de Janeiro, quando ele disse de que "não há razões para que não tenhamos um comércio bilateral de US$ 500 bilhões ao ano (hoje, é alto em torno de US$ 150 bilhões). "Estamos trabalhando com o governo brasileiro para criar uma área de investimentos bilaterais e fortalecer esses negócios. Estamos amadurecendo", reforçou.
Modelo brasileiro
Para Samantha, como qualquer outro parceiro comercial, o Brasil tem suas peculiaridades que criam "desafios e não dificuldades"para as transações entre os dois países. "O Brasil é hoje o nosso oitavo parceiro comercial. Os desafios são basicamente a diferença entre regras, como a definição dos impostos. Trabalhamos para eliminar a burocracia." A consulesa destacou que o Brasil é "uma historia de sucesso inspiradora". "O País levou milhares de pessoas para a classe média, produz tudo, desde commodities até aviões,", afirmou.