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Alimentação volta a pressionar IPC-S em junho, diz FGV

09:28 | 10/06/2013
O grupo Alimentação voltou a pressionar o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), na passagem da última quadrissemana de maio para a primeira de junho, apurou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste período, o indicador geral acelerou de 0,32% para 0,48% e a principal contribuição para o resultado veio de Alimentação (de 0,36% para 0,65%).

Desde a primeira quadrissemana de abril, quando registrava taxa de variação de 1,49%, o índice de Alimentação vinha desacelerando, com um único acréscimo apresentado da segunda para a terceira quadrissemana de maio (de 0,51% para 0,54%). Nas outras quadrissemanas dos últimos dois meses, o grupo registrou decréscimo. No início do ano, Alimentação foi a classe de despesa responsável por pressionar o indicador, chegando a 2,18% na última leitura de janeiro, por exemplo.

Na primeira quadrissemana de junho, o item laticínios teve influência de alta no grupo, ao passar de alta de 2,25% na última prévia de maio para 2,38%.

Mais cinco grupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação e contribuíram para pressionar o IPC-S no início do mês. Entre eles está o grupo Transportes (-0,19% para 0,01%), no qual a tarifa de ônibus urbano foi destaque, ao sair de queda de 1,34% para um queda menor, de 0,13%. A primeira prévia do IPC-S já coletou os preços depois da alta na tarifa de ônibus, que começou a valer no dia 2 de junho.

Habitação acelerou de 0,39% para 0,59%, com acréscimo na taxa de tarifa de eletricidade residencial (de -1,11% para -0,70%). Também aceleraram os grupos Vestuário (0,91% para 1,12%), Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,35%) e Comunicação (0,10% para 0,27%), com destaque para os itens calçados masculinos (0,27% para 1,41%), passagem aérea (-1,49% para 4,27%) e tarifa de telefone residencial (-0,49% para -0,03%), respectivamente.

Só dois grupos apresentaram decréscimo nas taxas. Saúde e Cuidados Pessoais foi de 0,72% para 0,60%, influenciado pela desaceleração nos preços de medicamentos em geral (de 1,16% para 0,54%), e Despesas Diversas (de 0,20% para 0,01%), com destaque para serviço religioso e funerário (0,26% para -0,71%).

A lista de maiores influências positivas no IPC-S é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,57% para 0,64%), mamão papaia (de 20,44% para 30,83%), aluguel residencial (de 0,59% para 0,89%), leite tipo longa vida (de 3,47% para 3,68%) e mão de obra para reparos em residência (de 1,78% para 1,47%).

No movimento contrário estão entre as maiores pressões negativas tarifa de eletricidade residencial (de -1,11% para -0,70%), gasolina (de -0,48% para -0,62%), cebola (de -5,82% para -7,13%), laranja pera (de -6,59% para -8,88%) e alimentos preparados e congelados de ave (de -2,04% para -2,80%).

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