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M.Dias Branco: investimentos sobem 175% no 1º tri

12:49 | 05/05/2013
No primeiro trimestre de 2013 os investimentos da fabricante de massas e biscoitos M.Dias Branco totalizaram R$ 70,4 milhões, aumento de 175% ante os R$ 25,6 milhões do mesmo período de 2012. Segundo a empresa, em release de resultados divulgado neste sábado, 4, os recursos foram destinados para expansão orgânica, visando a ampliação, modernização e manutenção do parque industrial para atender o crescimento da demanda e a necessidade de matérias-primas para consumo interno (verticalização).

Do total, 77,6% foram para ampliação de capacidade e 22,4% para manutenção. Na ocasião dos resultados do quarto trimestre de 2012, a empresa havia informado que os aportes em capex para 2013 deverão ser "mais significativos" do que o total de R$ 117,2 milhões investidos no ano passado. "Ao longo de 2013, a companhia deverá prosseguir com esse processo de expansão de capacidade, com previsão de investimentos para construção de duas unidades de moagem, sendo uma no Nordeste e outra no Sul do País, além de expansões em linhas de produção de biscoitos e massas para atendimento da demanda, e instalações de linhas de mistura para bolos e torradas", explicou a empresa, no documento deste trimestre.

No primeiro trimestre, a geração de caixa operacional da M.Dias Branco foi de R$ 198,5 milhões, alta de 126,1% ante a de R$ 87,8 milhões do mesmo período de 2012. O resultado financeiro líquido da companhia ficou negativo em R$ 6,1 milhões, queda de 31,5% ante a despesa financeira líquida de R$ 8,9 milhões de janeiro a março do ano passado. Esse desempenho está relacionado à redução das despesas financeira, em virtude da redução do endividamento líquido da companhia após pagamentos de parcelas de dívidas com aquisições de empresas.

O endividamento bruto da M.Dias Branco ficou em R$ 635,8 milhões, alta de 10,8% ante o de R$ 573,6 milhões ao final de março de 2012. Do montante, R$ 231 milhões vencem no curto prazo, queda de 14,9% e R$ 404,8 milhões no longo prazo, aumento de 33,9%. O caixa e disponibilidades no encerramento de março eram de R$ 357,8 milhões, alta de 116,5%. A dívida líquida somou R$ 278 milhões, queda de 31,9% na mesma base de comparação. O grau de alavancagem - medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda dos últimos 12 meses - ficou em 0,5x ante 0,8x do primeiro trimestre de 2012.

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