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Trabalhadores da construção pesada em greve se reúnem com Roberto Claudio

09:04 | 22/04/2013
Representantes da construção pesada deverão se reunir na tarde desta segunda-feira, às 14 horas, com o prefeito Roberto Claudio. Os operários estão com quatro obras paralisadas - obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba- Mucuripe, do terminal de passageiros do aeroporto, de mobilidade no entorno do Castelão e dos túneis do shopping Iguatemi - em Fortaleza, devido a falta de acordo para reajuste de salário.

Em acordo coletivo nesta segunda-feira, 22, as empresas responsáveis pela obra do aeroporto ofereceram reajuste 11% e cesta básica de R$ 150. Os trabalhadores, entretanto, não aceitaram as propostas e seguem com as obras interrompidas.

Negociações
Sobre a greve dos trabalhadores da construção, o secretário especial da Copa de Fortaleza, Domingos Neto, disse ao blog do Eliomar que o prefeito Roberto Cláudio deverá receber comissão do sindicato para tentar resolver o impasse aberto com a falta de negociação com o sindicato dos empresários.

Reajuste
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem (Sintepav/CE) reivindica reajuste de 25%, R$ 250 reais de cesta básica. Eles pedem ainda reajuste do valor das horas extras, melhorias nas condições de trabalho, além de benefícios, como plano de saúde.

Já o sindicato patronal, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicom) oferece reajuste de 8,83%,e R$ 70 de cesta básica.

O presidente do Sintepav, Raimundo Nonato Gomes, disse que houve a tentativa de negociação, mas o diálogo entre as categorias não foi possível. "Tentamos de todas as formas negociar os benefícios. Quando a gente entendeu que o sindicato patronal estava ganhando tempo, fazendo a gente passar horas numa mesa de negociação e não avançar, começamos a passar para a categoria, e ela entendeu que era hora de parar obras", explicou.

Gomes disse ainda que a categoria entende que a cidade precisa das obras, mas querem também ter seus direitos garantidos. "Entendemos que nós precisamos das obras, tem muita coisa para vir, mas não podemos deixar de dividir o que as empresas estão ganhando. Sabemos que a fatia do bolo tem que vir para os trabalhadores", disse.

Redação O POVO Online

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