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PIB Itaú Unibanco fica estável em fevereiro ante março

13:44 | 12/04/2013
O Produto Interno Bruto mensal calculado pelo Itaú Unibanco (Pibiu) ficou estável em fevereiro, ante março, com ajuste sazonal, e teve expansão de 1,4% na comparação com o mesmo mês de 2012. De acordo com o comunicado assinado pelo economista Aurélio Bicalho, o resultado deve-se a uma queda de produção na indústria de transformação e da extrativa mineral, que foi compensada por um avanço da produção agrícola e dos serviços.

A variação ficou abaixo da prévia (de 0,6% para a comparação mensal e 1,5% para a anual), divulgada com o resultado de janeiro. Na comparação trimestral, a taxa de crescimento encerrada em fevereiro, ante os três meses anteriores e livre de efeitos sazonais, foi de 1,0%. Já no acumulado de 12 meses, a expansão do PIB mensal calculado pelo Itaú Unibanco se manteve em 2,2%.

A maior contribuição do PIB mensal de fevereiro veio da atividade agropecuária, com aumento de 5,5%, por causa do crescimento da safra e o início do impacto da soja nos dados. A indústria de transformação e a extrativa mineral, por outro lado, recuaram 2,7% e 3,2%, respectivamente. O levantamento destaca que há sinais de aceleração da atividade econômica para março, sobretudo na indústria. "Esses indicadores sugerem que a economia está se expandindo, mas num ritmo que, no primeiro trimestre, deve ter sido mais intenso do que o observado nos trimestres anteriores e do que esperamos para os seguintes", escreve Bicalho no relatório.

Indicadores preliminares

Índices preliminares para março indicam expansão da economia, com os dados disponíveis indicando uma alta de 1,5% na produção industrial. A prévia do PIB mensal Itaú Unibanco, com isso, aponta para uma alta, com ajuste sazonal, de 0,7% em março ante o mês imediatamente anterior. Comparado ao mesmo mês de 2012, os indicadores preliminares sinalizam crescimento de 2,2% em março de 2013. "Projetamos que a economia continuará em expansão nos próximos meses, mas em linha com uma trajetória de crescimento moderado, e compatível com um aumento do PIB de 3% este ano", conclui o parecer.

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