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Governo autoriza reajuste de 6,31% nos preços dos medicamentos

As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%

10:03 | 04/04/2013
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Os preços dos medicamentos poderão ser reajustados em até 6,31%. As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos. A Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) foi publicada nesta quinta-feira, 4, no Diário Oficial da União.

Na categoria com maior participação, onde os genéricos representam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. Já entre medicamentos com menor participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um reajuste até 2,7%.

No ano passado, o reajuste autorizado pelo governo para medicamentos vendidos em todo o país chegou a 5,85%.

Prejuízos para o setor

O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma) questionou o reajuste de até 6,31% autorizado para medicamentos vendidos em todo o país. Em nota, a entidade diz que o governo aplicou “um discutível cálculo de produtividade, que reduz o índice de reajuste e prejudica muitas empresas, ao impedi-las de repor o aumento de custos de produção do período”.

Segundo nota do Sindusfarma, desde 2011, a indústria farmacêutica enfrenta pressões de custo, sobretudo com pessoal, insumos e matérias-primas importadas, cujas cotações internacionais subiram no ano passado e ficaram mais elevadas por causa da desvalorização do real. “Até agora, o setor absorveu esse impacto mas, em contrapartida, experimentou queda de rentabilidade”, ressalta o sindicato.

Agência Brasil

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