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Dieese: Custo de vida do paulistano subiu 0,78% em março

15:13 | 09/04/2013
O custo de vida no município de São Paulo avançou 0,78% em março, informou nesta terça-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em fevereiro, a alta do Índice do Custo de Vida (ICV) foi de 0,12%.

Os grupos que exerceram mais pressão sobre os preços na passagem de fevereiro para março foram alimentação (0,96%) e saúde (1,87%), que, juntos, contribuíram com 0,56 ponto porcentual no cálculo do índice geral.

Os subgrupos que compõem a alimentação registraram altas distintas, com aumento de 1,33% para os produtos in natura e semielaborados, 0,54% para os produtos da indústria alimentícia e de 0,87% na alimentação fora do domicílio.

A elevação observada no grupo saúde resultou da alta acentuada para assistência médica (2,30%), consequência do aumento nos seguros e convênios médicos (2,76%), uma vez que os medicamentos e produtos farmacêuticos pouco variaram (0,06%).

De acordo com o levantamento, o grupo transporte subiu 0,66% de fevereiro para março, com alta no subgrupo individual (1%), como resultado do aumento nos combustíveis (1,36%) - gasolina (0,76%) e álcool (2,98%) -, e de pequena queda no coletivo (-0,10%).

Os subgrupos da habitação, que registrou alta de 0,43%, apresentaram elevações distintas: operação (0,65%), devido ao reajuste da telefonia (0,58%) e dos serviços domésticos (1,48%); locação, impostos e condomínio (0,20%) e conservação (0,11%).

Poder aquisitivo

Nos últimos 12 meses, de abril de 2012 a março de 2013, o ICV teve aumento de 7,08%, segundo a pesquisa. Para famílias de menor poder aquisitivo, o chamado estrato 1, a inflação foi mais elevada e acumulou alta de 7,49%; para o estrato 2, a taxa ficou em 7,10%, enquanto para o estrato 3, em 6,92%.

O estrato 1 corresponde à estrutura de gastos de um terço das famílias com menor nível de rendimento (renda média de R$ 377,49); o estrato 2 contempla os gastos das famílias com nível intermediário de rendimento (renda média de R$ 934,17) e o estrato 3 reúne aquelas de maior poder aquisitivo (renda média R$ 2.792,90).

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