Confiança na indústria cai por percepção sobre demanda
O nível de demanda foi neste mês o quesito com maior influência no Índice da Situação Atual (ISA), um dos indicadores que compõem o ICI. Na passagem de março para abril, o nível de demanda caiu 1,3%, atingindo 100,3 pontos, o que praticamente iguala a frequência de resposta das opções extremas - aqueles que consideram a demanda forte ou fraca.
As empresas que consideram o nível de demanda forte representaram 13,5% do total, ante 10,9% em março. As que avaliam a demanda como fraca, contudo, também subiram: de 9,3% para 13,2%. Puxado pelo nível da demanda, o ISA caiu 0,7% na passagem de um mês para o outro.
O quesito que mede as expectativas de emprego também teve queda mensal significativa em abril, de 2,0%, e foi determinante para o recuo de 0,9% no Índice de Expectativas (IE). A parcela de empresas que espera aumentar o número de empregados nos três meses seguintes aos da pesquisa ficou praticamente estável (de 22,7% para 22,2%), enquanto a proporção das que preveem diminuição do contingente de funcionários subiu de 10,0% para 11,7%.
Esta é a segunda queda consecutiva no ICI. Em março, o indicador já havia ficado 1,5% abaixo do resultado de fevereiro. Em abril, a queda foi de 0,8%, chegando a 104,2 pontos.