Bélgica permite reabertura de fábrica da Kinder afetada por salmonela

A Agência Federal para Segurança Alimentar na Bélgica (AFSCA) "decidiu dar autorização condicional à Ferrero para sua fábrica de produção em Arlon", no sul do país, informou a autoridade em um comunicado.

09:36 | Jun. 17, 2022

Anvisa mantém proibição de comercialização de chocolates Kinder, em específico, os de nome Schoko-Bons, vindos da Bélgica (foto: Anvisa)

As autoridades de saúde belgas anunciaram nesta sexta-feira (17) que deram sinal verde para a reabertura, por um período de testes, da fábrica da Ferrero, em Arlon, onde foram produzidos ovos Kinder contaminados com salmonela.

A Agência Federal para Segurança Alimentar na Bélgica (AFSCA) "decidiu dar autorização condicional à Ferrero para sua fábrica de produção em Arlon", no sul do país, informou a autoridade em um comunicado.

Essa autorização tem duração de três meses, durante os quais cada ingrediente será analisado antes da distribuição e venda dos chocolates.

"Esta reabertura ocorre após uma limpeza em profundidade e de controles de segurança alimentar realizadas em estreita colaboração" com a agência, disse a empresa.

No início de abril, às vésperas da Páscoa, o grupo fez um "recall" de todos os produtos fabricados em sua unidade de Arlon. A medida foi tomada após o surgimento de vários casos de salmonelose, possivelmente ligados ao consumo de chocolates em vários países da Europa.

Após os casos na Europa, a retirada preventiva dos produtos Kinder também se estendeu para Estados Unidos e Argentina.

O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) indicou que, até 3 de junho, havia 392 casos confirmados e 22 prováveis de salmonela identificados em países da UE e no Reino Unido.

A empresa é acusada de ter reagido tardiamente ao problema detectado em dezembro e enfrenta várias investigações judiciais.

 

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