Falta de licenciamento ambiental lidera ranking de infrações da Semace
Em 2025, cinco operações foram realizadas em oito regiões do Ceará. A aplicação de multas somou R$ 3,3 milhões
17:26 | Set. 07, 2025
Em 2025, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), por meio da Diretoria de Fiscalização (Difis), apontou a ausência de licenciamento como a principal infração ambiental do ano. Nas cinco operações realizadas em oito regiões do Ceará, 64 autuações foram registradas.
As operações, em parceria com o Batalhão de Polícia do Meio Ambiente (BPMA) e outros órgãos estaduais e de fiscalização, objetivaram a proteção das áreas de preservação, além do combate às atividades irregulares. No total, 185 alvos foram fiscalizados, com 88 autos de infração, 38 embargos, 7 notificações e 1 termo de apreensão.
A soma das multas aplicadas chegou a R$ 3,3 milhões e as operações Lagoa Viva, Sentinela e Cariri Sustentável permanecem ativas até o final de 2025.
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Falta de licenciamento lidera infrações: multas chegaram a R$ 3,3 milhões
“Essas operações mostram que estamos vigilantes em todas as regiões do estado, atuando de forma integrada com nossos parceiros para coibir crimes ambientais e assegurar a preservação dos recursos naturais”, relata o superintendente da Semace, João Gabriel Rocha.
Os destaques ficam para a Operação Chaval, no Litoral Norte; a Operação Lagoa Viva, no Litoral Leste; a Operação Sentinela, no Maciço de Baturité; a Operação Cariri Sustentável, na Chapada do Araripe; e a Operação Sertão Vivo, na Grande Fortaleza, no Litoral Oeste/Vale do Curu, no Sertão Central e no município de Canindé.
Para Carolina Braga, diretora de Fiscalização da autarquia, as operações atuam “de forma estratégica” em diversas regiões do Estado há 15 anos, ao lado de outras instituições.
“Nosso compromisso é utilizar inteligência e planejamento para garantir a proteção do meio ambiente, coibir práticas ilegais e assegurar o cumprimento da legislação ambiental. Mais do que aplicar sanções, buscamos proteger os recursos naturais que pertencem a toda a sociedade cearense”, acrescenta.
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