Taxistas fazem protesto por regularização dos serviços intermunicipais

Categoria se concentra em frente ao Palácio da Abolição, sede do Governo do Ceará, na manhã desta terça-feira, 14

09:07 | Set. 14, 2021

TAXISTAS se manifestaram a favor do projeto de lei em setembro deste ano (foto: Monica Damasceno/O POVO)

Taxistas do Ceará realizam manifestação no início desta manhã, 14, solicitando a regularização dos serviços intermunicipais. O ato acontece no entorno do Palácio da Abolição, em Fortaleza. Os manifestantes estacionaram carros entre as ruas Silva Paulet e Tenente Benévolo. Segundo informações obtidas pelo O POVO, há motoristas de 45 cidades do Ceará no local, incluindo Tejuçuoca, Brejo Santo, Itapipoca, Cascavel, Canindé e Sobral.

Os manifestantes reclamam a votação do Projeto de Lei que permite a prestação de serviços de transporte de passageiros de uma cidade a outra. "A promessa era que a lei seria votada no segundo semestre deste ano, e até agora nada. Pedimos ao governador Camilo Santana (PT) que cumpra o que prometeu", relata Fátima Leite, presidente da cooperativa de taxistaS do Eusébio.

Fátima informa que em relação ao transporte intermunicipais, os motoristas de táxi podem levar seus passageiros para outros municípios, mas não podem voltar com eles. A motorista reclama das pressões dos órgãos de fiscalizações de trânsito.

Os manifestantes chegaram ao local às 3 horas da manhã. Segundo informações apuradas, cinco representes dos motoristas entraram no palácio para iniciar as negociações. Eles levaram três reivindicações: a primeira a respeito da lei que regulamenta os transportes intermunicipais; a segunda referente as multas por causa dos transportes intermunicipais e a terceira é o julgamento das multas que já existem.

"Eles dizem que nós estamos fazendo o transporte clandestino, na realidade a gente está trabalhando com passageiros que trazemos do interior para hospitais em Fortaleza. Eles dizem que a gente tem o direito de trazer, mas não de retornar", finaliza Fátima.

*Com informações da Mônica Damasceno e Gabriel Borges