Campanha de vacinação contra a poliomielite começa no Ceará nesta segunda-feira, 5

No Estado, a meta é de vacinar mais de 510 mil crianças de até cinco anos

16:11 | Out. 02, 2020

 Mesmo com a recomendação para dose zero a partir dos seis meses, crianças devem receber as outras duas doses tradicionais contra sarampo (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Ceará deve iniciar nesta segunda-feira, 5, a vacinação de crianças de até 5 anos contra a poliomielite e a multivacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos. A iniciativa faz parte da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e a Multivacinação para atualização da caderneta vacinal.

Em combate à poliomielite, o Ceará espera vacinar até 510.895 crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções de pessoas contaminadas. A única forma de se prevenir o vírus é por meio da vacinação, que deve ser recebida entre os dois meses de vida até os cinco anos idade. Nos casos mais graves da doença, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Para receber a dosagem, é preciso comparecer em um posto de saúde com a caderneta de vacinação. Com o documento em mãos, os profissionais da unidade de saúde conseguem identificar quais vacinas as crianças e adolescentes devem receber. Durante a campanha, também serão oferecidas todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação

De acordo com Carmem Osterno, coordenadora de Imunização da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a campanha é uma oportunidade para atualizar a situação vacinal das crianças e adolescentes, mas também dos adultos. “Os pais devem levar seus filhos para se proteger da paralisia, mas também para garantir a complementação do seu esquema vacinal. Os adolescentes também poderão ser vacinados contra doenças como meningite e HPV. Para os adultos, a campanha contra o sarampo”, explica Osterno.