Sócios podem recorrer da decisão

20:26 | Abr. 03, 2020

As defesas jurídicas de Xand Avião, Isaías Duarte, Carlinhos Aristides, Francisco Cláudio de Lima, Zequinha Aristides, Solange Almeida e personagens anônimos autuados pelo Fisco recorrerão da decisão da Justiça Federal.

Em outubro de 2016, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a Receita e a Polícia Federal recolheram cerca de 40 mil documentos e mais de 25 terabytes de informações. O que gerou a análise minuciosa de milhares de dados e documentos após o confisco de computadores, notebooks, celulares e outras mídias. Também foram vasculhadas as agendas de shows das bandas da A3 Entretenimento.

Os investigados pela Operação For All foram obrigados a fazer retificações de suas declarações de imposto de renda, tanto de pessoas físicas (DIRPF ou Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física) quanto pessoas jurídicas (DCTF ou Declaração de Débitos Tributários). E, de acordo com uma fonte da Receita Federal, não houve acordo nem os envolvidos tiveram os débitos quitados.

Na verdade, foram abertos 40 procedimentos fiscais contra sócios, ex-sócios, funcionários e empresas que fazem parte do império do forró construído pela A3 Entretenimento. Ao todo são 16 pessoas físicas e 24 em pessoas jurídicas. Por enquanto, a Receita Federal recolheu R$ 31,4 milhões parcelados ou declarados, mas o débito tributário do grupo, que tem como carro chefe a banda Aviões do Forró, é de R$ R$ 292.231.060,00.