Defesa de prefeito afastado pede que ele vá para prisão domiciliar e MP cobra laudos sobre saúde

A justificativa é que o médico sofre de cardiopatia, doença na próstata e síndrome do pânico.

14:13 | Jul. 20, 2019

José Hilson é médico (foto: FABIO LIMA/O POVO)

A defesa do prefeito afastado de Uruburetama, José Hilson de Paiva, em audiência de custódia neste sábado, 20, solicitou que a prisão provisória se torne prisão domiciliar. De acordo com nota do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), a justificativa é que o médico sofre de cardiopatia, doença na próstata e síndrome do pânico.  O Ministério Público solicitou apresentação de laudos atestando as enfermidades, após o que o prefeito afastado deverá passar por perícia.

Confira nota do TJCE:

Em audiência de custódia realizada hoje, 20/07/2019, na comarca de Itarema, que responde neste plantão judiciário pela comarca de Cruz, a defesa do médico e prefeito afastado de Uruburetama, José Hilson de Paiva, solicitou de forma oral, a conversão da prisão provisória em prisão domiciliar, alegando que o acusado sofre de cardiopatia, doença na próstata e síndrome do pânico.

Por não apresentar laudos atestando essas enfermidades, o Ministério Público solicitou que a defesa apresente a documentação, num prazo de 15 dias, junto à Vara de Cruz, de onde foi expedido o primeiro mandado de prisão preventiva contra o médico e prefeito afastado.

Após a apresentação da documentação, a Justiça deve ouvir o Ministério Público e provavelmente requisitar perícia médica para então apreciar a solicitação de prisão domiciliar.

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