Em relato forte, Klara Castanho revela que engravidou após estupro e deu bebê para adoção

Atriz de 21 anos publicou desabafo chocante em seu perfil no Instagram depois que seu nome virou alvo de rumores nas redes sociais

22:19 | Jun. 25, 2022

Atriz relatou a situação em carta aberta (foto: Reprodução/Instagram)

Após rumores de que teria engravidado e entregue o bebê para adoção, a atriz Klara Castanho usou seu perfil no Instagram na noite deste sábado, 25, para fazer um relato triste e chocante: a jovem de 21 anos revelou que a gravidez foi fruto de um estupro e que só descobriu que estava grávida no fim da gestação.

Por meio de uma carta aberta, a artista deu detalhes sobre a história, que repercutiu nas redes sociais depois que a influenciadora Antonia Fontenelle disse, durante uma transmissão ao vivo, que uma ex-atriz mirim da Globo havia engravidado e entregue o filho para adoção.

A apresentadora chegou a declarar que a atriz “não quis olhar para o rosto da criança” e que teria implorado ao colunista Leo Dias para não publicar a notícia.

Aviso: neste parágrafo, o texto contém informações que podem ser considerados gatilhos para parte dos leitores. “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que eu sofri. Eu fui estuprada”, conta Klara no início do texto.

Veja a carta aberta na íntegra:


Aviso: neste parágrafo, o texto contém informações que podem ser considerados gatilhos para parte dos leitores. A atriz também relatou que sofreu descaso da equipe médica que a atendeu durante o parto: “O médico não teve nenhuma empatia por mim. Eu não era uma mulher que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência. E mesmo assim esse profissional me obrifou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo”.

“Eu procurei uma advogada e conhecendo o processo, tomei a decisão de fazer a entrega direta para adoção. Passei por todos os trâmites: psicóloga, ministério público, juíza, audiência - todas as etapas obrigatórias. Um processo que, pela própria lei, garante sigilo para mim e para a criança. A entrega foi protegida e em sigilo”, expõe.

Ao fim da publicação, a jovem escreve, ainda: “A criança merece ser criada por uma família amorosa (...) ela não precisa saber que foi fruto de uma violência cruel”.