Ministério oferece programa de capacitação sobre astronomia

16:58 | Jan. 18, 2022

The NASA/ESA Hubble Space Telescope has captured a crowd of stars that looks rather like a stadium darkened before a show, lit only by the flashbulbs of the audience’s cameras. Yet the many stars of this object, known as Messier 107, are not a fleeting phenomenon, at least by human reckoning of time — these ancient stars have gleamed for many billions of years. Messier 107 is one of more than 150 globular star clusters found around the disc of the Milky Way galaxy. These spherical collections each contain hundreds of thousands of extremely old stars and are among the oldest objects in the Milky Way. The origin of globular clusters and their impact on galactic evolution remains somewhat unclear, so astronomers continue to study them through pictures such as this one obtained by Hubble. As globular clusters go, Messier 107 is not particularly dense. Visually comparing its appearance to other globular clusters, such as Messier 53 or Messier 54 reveals that the stars within Messier 107 are not packed as tightly, thereby making its members more distinct like individual fans in a stadium's stands. Messier 107 can be found in the constellation of Ophiuchus (The Serpent Bearer) and is located about 20 000 light-years from the Solar System. French astronomer Pierre Méchain first noted the object in 1782, and British astronomer William Herschel documented it independently a year later. A Canadian astronomer, Helen Sawyer Hogg, added Messier 107 to Charles Messier's famous astronomical catalogue in 1947. This picture was obtained with the Wide Field Camera of Hubble’s Advanced Camera for Surveys. The field of view is approximately 3.4 by 3.4 arcminutes. (foto: ESA/Hubble & NASA)

A primeira edição do Projeto Imagens do Céu Profundo está com inscrições abertas. O objetivo do programa é estimular os educadores a motivar seus alunos no estudo da astronomia, examinando e discutindo imagens do céu profundo, planetas e objetos menores, como cometas e asteroides.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em colaboração com o Observatório Nacional (ON) e outras instituições vinculadas à pasta, o programa é gratuito e tem como público-alvo escolas, instituições, clubes de ciências e demais interessados em popularizar a ciência entre cidadãos voluntários.

De acordo com o ministério, ao fim do programa, os estudantes serão capazes de entender como trabalha um astrônomo profissional.

A ação é uma parceria entre o ministério e o International Astronomical Search Collaboration (Iasc/Nasa), com apoio do ON, da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast) e da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA).

Para este programa, o Iasc firmou uma parceria com o Observatório Las Cumbres (LCO), que lidera o projeto 100 Horas para 100 Escolas, e conseguiu 100 horas de seu sistema de telescópios de 0,4 metro. Com isso, será possível obter todas as imagens necessárias para o programa.

Professores e voluntários do ensino fundamental, do ensino médio e do EJA podem participar do programa formando equipes compostas por até cinco estudantes. Os interessados devem preencher um formulário até 18 de janeiro de 2022.

Treinamento

O ON e o Mast farão o treinamento com os professores, que ocorrerá no dia 19 de janeiro, às 10h e às 17h (horário de Brasília), de forma virtual. O link será divulgado aos inscritos. No programa, os líderes das equipes vão selecionar objetos de céu profundo (galáxias, nebulosas e aglomerados de estrelas), planetas e corpos menores (asteroides e cometas), para serem capturados por telescópios do LCO.

Cada professor terá 90 minutos para tirar de sete a nove imagens, dependendo do objeto a ser visualizado. As imagens serão exclusivas de cada professor e sua equipe.

Para participar desse programa, é preciso ter uma conta LCO e apenas professores podem solicitar essa conta. Ao final do programa, tanto o professor quanto os estudantes receberão certificados.

Colaboração

O programa 100 Horas para 100 Escolas (100/100) é uma colaboração entre várias organizações envolvidas no fornecimento de programas de ensino de astronomia de alta qualidade. As 100 escolas selecionadas vêm de 1.300 escolas que participam ativamente da Colaboração em Pesquisa Astronômica Internacional.

Os professores são convidados a escolher e desenvolver um projeto com seus alunos. Uma série de projetos serão sugeridos, do básico ao avançado, com treinamento oferecido por meio do Programa de Formação de Professores Galileo e do Global Hands on Universe.