Nos últimos anos, além de entrar na avenida como destaque no início do desfile da Portela, Vilma esteve presente ao lado da filha nas apresentações do casal. “É uma emoção forte. Muito bom ver ela dançar, porque a Danielle é incrível na avenida. Ela não gosta de quadra, ela gosta é de avenida. Igual a mim, tanto é que eu vou para a avenida. Quero ver todas as escolas de samba”, completou sorrindo, lembrando que mesmo no ano em que precisou fazer uma cirurgia na cabeça pouco tempo antes do carnaval, foi para a Passarela do Samba e desfilou na Portela e acompanhando a filha na escola Paraíso do Tuiuti. “Fui para a avenida com os pontos na cabeça. Foi muito bom. Foi emocionante”.
Atualmente Julinho forma um dos casais mais longevos na Sapucaí. A parceria com a porta-bandeira Rute começou em 2008. Já passaram pela Vila Isabel e pela Unidos da Tijuca e desde 2018 estão na Viradouro.
Espírito do Carnaval
Para o governador, a lei reconhece a importância dos casais não só para as escolas, como para a cultura fluminense. “Os mestres-salas e as porta-bandeiras são mais do que os guardiões da folia. Assim como outros elementos emblemáticos das escolas que desfilam na Sapucaí, eles também representam o espírito do Carnaval”, disse.
A nova legislação de autoria do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) prevê ainda apoio de órgãos do poder Executivo à iniciativas de valorização e divulgação deste bem imaterial.
O calendário oficial do Rio de Janeiro conta com uma data de comemoração de figuras de destaque nas agremiações. O Dia Nacional do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira é celebrado em 24 de novembro.