No dia 7, Dias foi ouvido CPI e negou as acusações apresentadas por Dominguetti. O ex-diretor, no entanto, confirmou que recebeu e-mail da empresa que ofereceu a vacina indiana Covaxin. Porém, áudios vazados pela imprensa que mostravam uma conversa de Dominguetti com outra pessoa – na qual ele confirma o encontro com Dias no dia 25, quando ambos estiveram juntos no restaurante – levaram o presidente da CPI, Omar Aziz, a acusar Dias de perjúrio e prendê-lo por esse motivo. O ex-diretor só foi liberado somente no fim do dia mediante pagamento de fiança de R$1,1 mil.
Como desdobramento das oitivas da CPI no mês de junho, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de inquérito sobre a suposta prática do crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso da vacina indiana Covaxin.
No dia 14, a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades foi ouvida pela CPI. Ela disse não haver ilegalidade na negociação da Covaxin. No dia anterior, amparada por habeas corpus do STF, Emanuela se recusou a responder aos questionamentos dos senadores.
Internacional: saúde do Papa e retirada dos EUA do Afeganistão
No dia 4, o papa Francisco passou por uma cirurgia para retirada parte do cólon. No dia seguinte, o Vaticano divulgou que o pontífice estava em bom estado geral. A operação foi realizada para tratar uma estenose diverticular sintomática do cólon, doença que faz bolsas sobressaírem da camada muscular do colón e a estreitarem. O pontífice deixou o hospital no dia 14.